O Estampido surgiu com a idéia de três amigos: Paloma Barbosa, Beatriz Magalhães e Matheus Mendes, que viram a necessidade de um projeto que visitasse hospitais, asilos, escolas em Teresina. Então partiram para a primeira reunião com apenas cinco pessoas, mas que não se desestimularam com a dificuldade de conseguir membros, daí veio o auxilio dos amigos espalhando a idéia.
Entre os locais visitados estão: Hospital Infantil Lucídio Portela, HUT, AEV - Associação Esperança e Vida, Hospital Natan Portela (HDIC), Lar de Maria, Hospital São Marcos, e o Abrigo São Lucas. Este recebeu a segunda visita do grupo, dia 24 de Setembro quando a casa comemorava seus 22 anos de existência.
Uma prova clara dos resultados obtidos pelo Estampido é a economia em Dipirona nos hospitais nos dias de visitas. Quando ocorrem as ações os pacientes não sentem dor de cabeça. Declaração dada por uma enfermeira numa das ações no Hospital Infantil Lucídio Portela.
VISITA AO ABRIGO SÃO LUCAS
Na ação realizada no Abrigo São Lucas, os membros chegaram às 14h, se maquiaram numa salinha e esperaram a hora de agir. A música já tocava, e os idosos aguardavam os parabéns para o abrigo. Os membros do projeto entraram no pátio animando, pulando e chamando os idosos para dançar forró. Alguns estavam cansados por conta do calor outros se animaram mais, dançavam ou conversavam com os voluntários.
Liliane Costa, diretora do abrigo, comenta antes da ação a importância do Estampido para a melhoria do bem-estar dos idosos. Empolgada com a animação dos jovens que preparam-se para alegrar os idosos, Liliane se mostra interessada em participar de futuras ações pois gosta da interação entre as pessoas e simpatiza com a proposta do projeto. “Tudo vira festa nas ações promovidas pelo Estampido”, finaliza.
Assistindo a apresentação do grupo, a mãe de Beatriz, Rosário Magalhães, afirma que a participação da filha no projeto social fez com que ela se tornasse uma pessoa melhor, mais sociável e sensível diante dos problemas que a sociedade enfrenta.
VOLUNTARIADO
Hoje o Estampido pode ser considerado uma entidade que constrói uma melhor formação social daqueles jovens que participam. “Existe uma parede a sua frente que o impede de ver a realidade”, comenta Beatriz Magalhães, e acrescentando que sua participação no grupo ajuda a ter uma visão sensível aos problemas dos mais próximos e defendendo uma política de paz.
Para Matheus, a importância de ser um voluntário do projeto não conta como uma obrigação por ser um idealizador e fundador. “Não busco mudar o mundo, e sim, fazer minha parte. Se todos pensassem desse jeito, talvez, as coisas mudariam pra melhor”, declara.
Ser contente com a própria vida é um pré-requisito fundamental para quem deseja ajudar o próximo através de projetos como este. Força de vontade também é bastante necessária, mesmo que ações não tomem muito o tempo dos participantes, sendo em sua maioria realizada duas vezes por mês.
Os integrantes também têm que estudar, passam por problemas em casa, sofrem de baixa estima, enfim, coisas típicas de jovens. Mas ao notarem que o problema do próximo que está ali sendo ajudado nas ações é bem mais sério do que os seus, buscam uma força maior para ajudá-los, usando da alegria que emana no simples ato de pintar o rosto.
No Estampido, as redes sociais são o cordão que liga o projeto aos participantes: “Para participar do projeto deve-se adicionar o perfil do Estampido em qualquer rede, facebook, Orkut, twitter ou acompanhar o blog do projeto. Então, a próxima reunião será postada e conseqüentemente, o interessado verá o recado e se deslocará ao local da reunião. Daí acontecem as formalidades de apresentação tanto do novo integrante, como do projeto. Os coordenadores apresentam a proposta e explicam como funciona o Estampido. O novo integrante já participa de uma ação que esteja agendada.” Explica Lígia Almeida, que é um membro ativo do projeto.
O projeto não depende financeiramente de nenhuma instituição e não procura ter vínculos, pois os voluntários acreditam que assim há mais liberdade nas ações em que se envolvem. Cada um contribui como pode, e buscam parcerias para doação de brinquedos e alimentos. Promovem também a “Amostra ESTAMPÍDICA” onde há exposição de fotografias das ações e em parceria com bandas promovem shows com o intuito de arrecadar brinquedos, alimentos e produtos de higiene.
O Estampido apóia também causas que merecem atenção da cidade, mas que nem sempre estão em evidência na mídia. Como Orgulho de Ser - Diversidade, Ação Climática (Moving Planet), Campanha de acessibilidade, Doação de sangue – HEMOPI, Seminário para formação de voluntários: uma parceria com a ABESPA onde os participantes compreendem a importância do voluntariado na sociedade.
Para os integrantes do Estampido, o que importa é conseguir arrancar um sorriso tímido e singelo de quem sofre. Isso dá aos membros a sensação de dever cumprido, proporcionado por suas atividades lúdicas. Apesar do cansaço adquirido a cada ação, os estampídicos saem com a certeza de que fizeram sua parte, semeando a esperança no coração de todos.
Reportagem: Daniela Oliveira e Edilberto Marques
O projeto Estampido destaca-se como uma nova forma de voluntariado. Criado por adolescentes, o projeto se consolida na formação filantrópica dos que se prontificam a exercer o papel de cidadão. Jovens com intuito de levar alegria a quem mais precisa apenas pelo prazer de ajudar o próximo. Crianças carentes, em situação de risco, idosos e quem mais necessitar de uma dose de alegria.
O Estampido surgiu com a idéia de três amigos: Paloma Barbosa, Beatriz Magalhães e Matheus Mendes, que viram a necessidade de um projeto que visitasse hospitais, asilos, escolas em Teresina. Então partiram para a primeira reunião com apenas cinco pessoas, mas que não se desestimularam com a dificuldade de conseguir membros, daí veio o auxilio dos amigos espalhando a idéia.
Matheus Mendes comenta como foi o início: “Fizemos um levantamento e chegamos à conclusão de que Teresina, por ser uma cidade pólo em medicina, era muito carente em ações dessa área. Através da rede de amigos organizamos o Estampido. Tudo começou como uma grande brincadeira-séria e com o passar o tempo, fomos ganhando respeito pelas instituições que nos recebem e cada dia que passa, mais e mais voluntários”.
Hoje, o projeto conta com cerca 15 membros ativos que participam das reuniões e das ações, mas o número de participantes do projeto chega a mais de 30. Esses voluntários buscam sempre arrancar sorrisos daqueles que passam por difíceis situações, como idosos em abrigos e crianças com câncer. Música, dança, falas, teatro, são elementos utilizados pelo projeto na busca de satisfazer e melhorar a estima de quem necessita.
Entre os locais visitados estão: Hospital Infantil Lucídio Portela, HUT, AEV - Associação Esperança e Vida, Hospital Natan Portela (HDIC), Lar de Maria, Hospital São Marcos, e o Abrigo São Lucas. Este recebeu a segunda visita do grupo, dia 24 de Setembro quando a casa comemorava seus 22 anos de existência.
Uma prova clara dos resultados obtidos pelo Estampido é a economia em Dipirona nos hospitais nos dias de visitas. Quando ocorrem as ações os pacientes não sentem dor de cabeça. Declaração dada por uma enfermeira numa das ações no Hospital Infantil Lucídio Portela.
VISITA AO ABRIGO SÃO LUCAS
Na ação realizada no Abrigo São Lucas, os membros chegaram às 14h, se maquiaram numa salinha e esperaram a hora de agir. A música já tocava, e os idosos aguardavam os parabéns para o abrigo. Os membros do projeto entraram no pátio animando, pulando e chamando os idosos para dançar forró. Alguns estavam cansados por conta do calor outros se animaram mais, dançavam ou conversavam com os voluntários.
Liliane Costa, diretora do abrigo, comenta antes da ação a importância do Estampido para a melhoria do bem-estar dos idosos. Empolgada com a animação dos jovens que preparam-se para alegrar os idosos, Liliane se mostra interessada em participar de futuras ações pois gosta da interação entre as pessoas e simpatiza com a proposta do projeto. “Tudo vira festa nas ações promovidas pelo Estampido”, finaliza.
“O mais bacana de realizar uma ação no aqui no Abrigo São Lucas é a vontade que os idosos tem de conversar conosco, isso nos mostra a importância que temos, de levar a paz e a ternura a eles que se sentem solitários”, argumenta Beatriz Magalhães.
Assistindo a apresentação do grupo, a mãe de Beatriz, Rosário Magalhães, afirma que a participação da filha no projeto social fez com que ela se tornasse uma pessoa melhor, mais sociável e sensível diante dos problemas que a sociedade enfrenta.
VOLUNTARIADO
Hoje o Estampido pode ser considerado uma entidade que constrói uma melhor formação social daqueles jovens que participam. “Existe uma parede a sua frente que o impede de ver a realidade”, comenta Beatriz Magalhães, e acrescentando que sua participação no grupo ajuda a ter uma visão sensível aos problemas dos mais próximos e defendendo uma política de paz.
Para Matheus, a importância de ser um voluntário do projeto não conta como uma obrigação por ser um idealizador e fundador. “Não busco mudar o mundo, e sim, fazer minha parte. Se todos pensassem desse jeito, talvez, as coisas mudariam pra melhor”, declara.
Ser contente com a própria vida é um pré-requisito fundamental para quem deseja ajudar o próximo através de projetos como este. Força de vontade também é bastante necessária, mesmo que ações não tomem muito o tempo dos participantes, sendo em sua maioria realizada duas vezes por mês.
Os integrantes também têm que estudar, passam por problemas em casa, sofrem de baixa estima, enfim, coisas típicas de jovens. Mas ao notarem que o problema do próximo que está ali sendo ajudado nas ações é bem mais sério do que os seus, buscam uma força maior para ajudá-los, usando da alegria que emana no simples ato de pintar o rosto.
No Estampido, as redes sociais são o cordão que liga o projeto aos participantes: “Para participar do projeto deve-se adicionar o perfil do Estampido em qualquer rede, facebook, Orkut, twitter ou acompanhar o blog do projeto. Então, a próxima reunião será postada e conseqüentemente, o interessado verá o recado e se deslocará ao local da reunião. Daí acontecem as formalidades de apresentação tanto do novo integrante, como do projeto. Os coordenadores apresentam a proposta e explicam como funciona o Estampido. O novo integrante já participa de uma ação que esteja agendada.” Explica Lígia Almeida, que é um membro ativo do projeto.
O projeto não depende financeiramente de nenhuma instituição e não procura ter vínculos, pois os voluntários acreditam que assim há mais liberdade nas ações em que se envolvem. Cada um contribui como pode, e buscam parcerias para doação de brinquedos e alimentos. Promovem também a “Amostra ESTAMPÍDICA” onde há exposição de fotografias das ações e em parceria com bandas promovem shows com o intuito de arrecadar brinquedos, alimentos e produtos de higiene.
O Estampido apóia também causas que merecem atenção da cidade, mas que nem sempre estão em evidência na mídia. Como Orgulho de Ser - Diversidade, Ação Climática (Moving Planet), Campanha de acessibilidade, Doação de sangue – HEMOPI, Seminário para formação de voluntários: uma parceria com a ABESPA onde os participantes compreendem a importância do voluntariado na sociedade.
Para os integrantes do Estampido, o que importa é conseguir arrancar um sorriso tímido e singelo de quem sofre. Isso dá aos membros a sensação de dever cumprido, proporcionado por suas atividades lúdicas. Apesar do cansaço adquirido a cada ação, os estampídicos saem com a certeza de que fizeram sua parte, semeando a esperança no coração de todos.
As 25 crianças internadas na pediatria do Hospital de Urgência de Teresina Dr. Zenon Rocha receberam ontem, 29, a visita do grupo de amigos que desenvolvem nos hospitais de Teresina o Projeto Estampido. Uma vez por mês eles vão ao HUT caracterizados de palhaços e bonecas para contar estórias, cantar, pintar e porporcionar alegria para as crianças de todas as idades.
